Chamamos isometrias às aplicações que transformam uma figura geométrica numa outra geometricamente igual à primeira, ou seja, é uma aplicação que conserva as distâncias entre os pontos e a amplitude dos ângulos.
Existem 4 isometrias do plano: reflexões, reflexões deslizantes, translacções e rotações que falaremos delas mais tarde.
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Reflexão |
Reflexão deslizante |
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Translação |
Rotação |
Podemos dividir as isometrias do plano em dois tipos: isometrias positivas (ou directas) eisometrias negativas (ou inversas). As isometrias positivas são aquelas que mantêm o sentido dos ângulos orientados e as negativas são as que não o mantêm.
Sugestão: para distinguir as isometrias positivas das negativas, desenhe numa folha de papel uma figura qualquer, recorte-a e coloque-a sobre uma mesa. Verificará que, para fazer uma translacção ou uma rotação dessa figura não necessita de levantá-la da mesa ao passo que, para as outras duas isometrias do plano isso já não acontece. As primeiras são as isometrias positivas, as segundas são as negativas.
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Isometrias positivas |
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Isometrias negativas |
Podemos também compôr isometrias, isto é, aplicar mais do que uma isometria do plano à mesma figura. A composição de isometrias goza da seguintes propriedade: "A composição de duas isometrias é ainda uma isometria e:
- a composição de duas isometrias positivas é uma isometria positiva
- a composição de uma isometria postiva com uma negativa é uma isometria negativa
- a composição de duas isometrias negativas é uma isometria positiva"
A partir desta propriedade podemos concluir que , dadas duas figuras geometricamente iguais, existe sempre uma isometria do plano (ou uma composição de isometrias) que transforma uma na outra. Estas figuras chamam-se figuras isométricas.
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